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Na Península Ibérica, as emissões, que até ao início de agosto estavam abaixo da média, aumentaram significativamente em apenas uma semana.
As emissões de carbono na Europa, ligadas aos incêndios florestais deste verão, sobretudo em Portugal e Espanha, são já as mais elevadas em 23 anos de registos, anunciou esta quinta-feira o serviço europeu Copernicus, de observação da Terra.
Bombeiro combate incêndio em Arganil, que já é o maior de sempre em PortugalMiguel Pereira da Silva/LUSA_EPA
Desde o início do ano, os fogos florestais na Europa libertaram 12,9 megatoneladas de carbono, sendo que os recordes anteriores pertenciam a 2003 e 2017, com 11,4 megatoneladas de carbono emitidas para a atmosfera.
Segundo o Copernicus, o novo recorde de emissões deveu-se principalmente aos incêndios florestais que fustigaram a Península Ibérica em meados de agosto.
Portugal continental foi afetado este verão por incêndios rurais e florestais de grande dimensão nas regiões Norte e Centro.
Os fogos provocaram quatro mortos, entre eles um bombeiro, e vários feridos, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e floresta.
O ano de 2025 é o terceiro pior de sempre em termos de área ardida até 31 de agosto, com 254 mil hectares, de acordo com o Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais.
Em Espanha, os incêndios causaram quatro mortos e queimaram mais de 350 mil hectares.
De acordo com o Copernicus, só as emissões provenientes dos incêndios em Portugal e Espanha representam cerca de três quartos do total europeu do ano em curso.
Na Península Ibérica, as emissões, que até ao início de agosto estavam abaixo da média, aumentaram significativamente nesse mesmo mês em apenas uma semana.
Os cientistas associam o aquecimento global, provocado pela atividade humana, a incêndios florestais mais intensos e frequentes, que, num círculo vicioso, desencadeiam emissões poluentes responsáveis pelo aumento da temperatura do planeta.
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