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Tribunal deixa galo Maurice cantar quando quiser

O animal que se tornou um símbolo das tradições rurais em França e tinha sido alvo de uma queixa porque "cantava muito alto e cedo" vai poder continuar a cantar na ilha de Oléron.

O galo Maurice, que se tornou um símbolo das tradições rurais em França e tinha sido alvo de uma queixa porque "cantava muito alto e cedo", vai poder continuar a cantar na ilha de Oléron após uma decisão judicial.

Dois vizinhos da dona do galo levaram o caso a tribunal por estarem incomodados "com a música" do galo, que cantava muito alto e demasiado cedo.

O Tribunal de Rochefort, oeste de França, considerou que os queixosos não apresentaram provas suficientes de que o galo Maurice fez um barulho excessivo, referindo também que o animal vive num meio rural.

O galinheiro de Maurice está localizado a quatro metros da sala do casal queixoso numa cidade com 7.000 habitantes no inverno, mas cujo número sobe durante as férias de verão.

O tribunal impôs aos queixosos, um casal originário do centro da França que tem uma segunda residência em Saint-Pierre-d'Oléron, o pagamento de 1.000 euros por danos causados ao dono do galo, Corinne Fesseau.

O conflito, difundido na imprensa francesa, mas também a nível internacional, deu lugar a uma audiência no passado dia 04 de julho na qual o casal exigia que o galo deixasse de cantar e pedia uma indemnização de 150 euros por dia à proprietária de Maurice.

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