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Quem eram os discípulos mais fiéis de Jesus?

Vanda Marques
Vanda Marques 27 de março de 2024 às 00:00

Pedro era um pescador humilde, Tiago um líder conservador, já o romano Paulo era um homem culto e viajado – juntos espalharam a mensagem politicamente incorreta de que todos eram iguais e pagaram um preço por isso: foram assassinados. Novas descobertas sobre estes homens permitem compreender como influenciaram a História.

Chegou preso com correntes, escoltado por 220 soldados, 70 cavaleiros e 200 arqueiros, comandados por dois centuriões. Era um homem baixo, careca, de olhos castanhos, nariz proeminente e pele morena – esta é a única descrição física que existe e surge no livro Atos de Paulo e Tecla. Chamava-se Paulo. Tido como um perigoso arruaceiro, foi levado para Cesareia Marítima, na costa de Israel, com todos os cuidados, descreve o livro o Ato dos Apóstolos. Tinha sido preso em Jerusalém, depois de indignar os judeus no templo ao proclamar que Jesus tinha ressuscitado e que deviam mudar a sua mentalidade. Escapou por pouco de ser assassinado – mas não à prisão. Paulo, astuto e conhecedor das leis, lembrou-lhe de que era romano e, por isso, tinha direito de levar o seu caso a César. Quando chegou escoltado a Cesareia Marítima, não sabia que ia ali ficar dois anos antes de chegar a Roma.

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