Através da Inteligência Artificial, os investigadores procuram saber se foram os escribas anónimos ou os próprios profetas a redigir a obra mais marcante da civilização ocidental. Há até quem atribua a autoria a uma mulher. Arqueólogos e biblistas tentam decifrar o polémico puzzle dos textos com mais de 5 mil milhões de cópias vendidas.
O nome de Deus não podia ser apagado. Mesmo depois de várias horas a escrever no rolo de pergaminho – que podia chegar a 7 metros de comprimento –, se um escriba se enganasse não podia simplesmente apagar o erro. “O que os escribas faziam era marcar um ponto em cima e em baixo da palavra Deus, para se perceber que o lugar da palavra não era ali”, explica à SÁBADO o arqueólogo Joe Uziel, diretor da Unidade de Manuscritos da Autoridade de Antiguidades Israelita, entidade que tem em sua posse os cerca de mil manuscritos encontrados em Qumran, em 1947, também conhecidos como os manuscritos do mar Morto. “Este grupo de religiosos era muito conservador. A palavra de Deus não podia ser eliminada e os pergaminhos e papiros tinham de ser bem utilizados, não eram como o papel de hoje em dia que deitamos fora e usamos um novo”, esclarece o especialista. Mas afinal que importância têm estes documentos com textos bíblicos, que começaram a ser escritos no século IV antes de Cristo (a.C.), e que são estudados por vários cientistas em todo o mundo?
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