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Chama-se Taleb, tem 50 anos e terá sido o responsável pelo atropelamento que matou pelo menos quatro pessoas num mercado de Natal. Foi acusado de terrorismo por parte da Arábia Saudita - que já havia emitido um alerta para as autoridades alemãs - e era contra o islamismo.
É identificado pela imprensa alemã como Taleb A., e é o suspeito por detrás do atropelamento mortal, que ocorreu na sexta-feira, e quevitimou pelo menos quatro pessoase feriu outras 200 num mercado de Natal, na Alemanha.
REUTERS/Axel Schmidt
Nascido na cidade síria de Hofuf, em 1974, Taleb deixou a Arábia Saudita para escapar às restrições do seu país, reporta a BBC. Foi acusado de terrorismo e alegada facilitação de contrabando de mulheres dos países do Golfo para a Europa, mas ainda assim, a Alemanha acabou por conceder-lhe asilo, em 2016, recusando-se a extraditá-lo para o seu país.
Sabe-se que o suspeito terá fundado uma plataformaonlinepara ajudar cidadãos sauditas a solicitar asilo na Alemanha. Alegava que o estado alemão estava a dar asilo a "jihadistas sírios". Além disso, ficou conhecido como ativista que ajudou mulheres a fugir do seu país.
Especialista em psiquiatria e psicoterapia, de acordo com relatórios citados pela EuroNews, morava na Alemanha desde 2006, há quase 20 anos, mais precisamente na Saxônia-Anhalt, no centro-leste do país, cuja capital é Magdeburgo, referiu o governador do estado, Reiner Haseloff.
Em Bernburg, Alemanha, exerceu funções enquanto médico. Aqui, em território alemão, expressou publicamente o seu apoio à extrema-direita – nomeadamentre à Alternativa para a Alemanha (AfD), informou a revista Der Spiegel. Mais recentemente, Taleb começou a concentrar-se na teoria de que as autoridades alemãs estavam de olho nos requerentes de asilo sauditas.
O homem de 50 anos descrevia-se como ex-muçulmano e islamofóbico, apesar de ser natural da Arábia Saudita. Criticava frequentemente a religião e parabenizava os muçulmanos que abandonavam a fé. Numa entrevista concedida em 2019, Taleb A., ter-se-á até descrito como "o crítico mais agressivo do islamismo na história", afirma a EuroNews.
Taleb chegou até a acusar a Alemanha de não fazer o suficiente para combater o que chamou de "islamismo da Europa". Nas redes sociais foram várias as publicações que fez diariamente com foco em temas anti-islâmicos.
Foram, aliás, as suas publicações que levaram a Arábia Saudita a alertar as autoridades alemãs para este suspeito, uma vez que partilhava opiniões extremistas no X, que ameaçavam a paz e a segurança, informou uma fonte saudita à agência noticiosa Reuters. O suspeito encontra-se agora custódia policial.
Foi detido logo após o ataque no mercado de Natal. Contudo, ainda não são conhecidas as suas motivações que levaram a este atropelamento mortal.
"Da maneira como as coisas estão, ele é um perpetrador solitário. Até onde sabemos, não há mais perigo para a cidade", disse Reiner Haseloff aos repórteres, citado pela Associated Press.
Esta não é a primeira vez que se realiza um ataque num mercado de Natal. O mesmo aconteceu em dezembro de 2016, quando o tunisiano Anis Amni conduziu um camião em direção a uma multidão, no mercado de Natal de Berlim, matando assim 13 pessoas.
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