A história de Conceição e Fernando Veríssimo podia ser a de muitos casais. Venderam o apartamento em que viveram com as quatro filhas para construírem uma pequena moradia onde pudessem gozar os anos da reforma, mas perderam o dinheiro e não têm casa.
Conceição Veríssimo, 63 anos, caminha com dificuldade por entre as divisões da pequena moradia, ainda sem chão, sem portas e janelas, numa obra ainda muito longe do fim. Já devia estar aqui a viver, pelo menos, desde outubro. Recentemente foi operada ao joelho e a casa térrea tinha sido pensada a contar com as dificuldades de locomoção que já evidenciava. Atualmente, está de baixa médica, mas trabalha num colégio privado. À pergunta da SÁBADO "Que impacto é que esta situação está a ter na vida do casal?", Conceição engole em seco e desaba num pranto: "Um horror. É triste trabalharmos uma vida inteira e chegarmos a idade a que chegamos e estarmos a viver na casa da minha filha que, inclusivamente teve uma bebé, e não fez sequer o quarto porque nos deu o quarto a nós", diz Fernando, o marido, que esta semana completou 71 anos, explica por que decidiram partilhar a sua história com a SÁBADO: "Não tenho esperança que o senhor que me tirou o dinheiro conclua a obra, mas é para que não engane mais ninguém", diz este antigo motorista de membros do Governo, atualmente reformado, mas que continua a trabalhar como fiel de armazém numa empresa. E acrescenta: "Portanto, as pessoas ficam precavidas. Se vierem esta empresa (Dluxwf Unipessoal) e este senhor que se chama Romeu Domingos e ela Dina Costa. Não se metam com eles".
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.