O Papa preferiu saltar ou não ler os discursos preparados em três ocasiões, desde que chegou a Portugal.
O Papa preferiu improvisar e não ler o discurso que tinha preparado hoje no santuário de Fátima por decisão própria, esclareceu o porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, após Francisco ter saltado e improvisado alguns discursos.
Nuno Veiga/Lusa
"O papa decide mudar o seu discurso como pastor perante os fiéis que estão à sua frente", explicou Matteo Bruni, que esclareceu que não se trata de um problema de visão.
Acrescentou que na casa paroquial no bairro da Serafina, em Lisboa, não terminou a sua mensagem porque "havia um problema de iluminação" e, como o próprio pontífice explicou, não queria cansar a vista.
Desde a sua chegada a Lisboa, na quarta-feira, para participar na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o Papa preferiu saltar ou não ler os discursos preparados em três ocasiões, incluindo a Via-Sacra de sexta-feira, e hoje não leu a oração à Virgem que estava prevista e na qual se esperava que pedisse a paz.
No entanto, Matteo Bruni sublinhou que a paz foi pedida no quarto mistério do rosário, que rezou com jovens doentes e alguns prisioneiros, e que substituiu a oração prevista por uma Avé Maria.
O Papa também fez um apelo à paz numa mensagem publicada na rede social Twitter, a propósito da visita ao santuário de Fátima, consagrando a Maria a Igreja e o Mundo, especialmente os países em guerra.
Na mensagem acrescenta a seguir: "Alcançai-nos a paz. Vós, Virgem do Caminho, abri sendas onde parece que não há".
Lisboa está a ser palco da Jornada Mundial da Juventude, com a presença do Papa Francisco e que, até domingo, reúne milhares de peregrinos de todo o mundo.
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