Ainda há alguma incerteza à volta da sua presença nas atividades do fim de semana de Páscoa, mas esta visita pode simbolizar um regresso às atividades oficiais depois do internamento.
Esta quinta-feira o Papa Francisco visitou a prisão central de Roma e reuniu-se com dezenas de reclusos, mantendo a sua tradição pascal viva, mesmo depois de ter sofrido uma pneumonia bilateral e de ter ficado internado um mês no hospital.
papa francisco prisãoGabinete de Imprensa da Santa Sé via AP
Na prisão Regina Caeli no bairro de Trastevere em Roma, o Papa encontrou-se com cerca de 70 reclusos. Trata-se de um estabelecimento anteriormente visitado por Francisco, para cumprir o ritual de quinta-feira Santa onde lava os pés de 12 pessoas para reencenar o gesto de serviço humilde de Cristo ao lavar os pés a 12 apóstolos antes da sua crucificação. Apesar de este ano não o conseguir fazer, a visita manteve-se.
Aos reclusos o Papa reconheceu que não conseguia prestar esta homenagem aos atos de Cristo, mas que estaria com eles e que "faria o que Jesus fez na quinta-feira Santa". "Sempre que entro num destes lugares, pergunto-me: 'Porquê eles e não eu?'", disse Francisco aos jornalistas no exterior da prisão.
O facto de Francisco ter mantido esta visita na sua agenda, apesar de ter ordens dos médicos para ter calma e evitar grandes multidões, demonstrou a importância desta visita e a responsabilidade dos Papas servirem os mais marginalizados.
Espera-se que o Papa faça outras aparições durante a Páscoa, apesar de terem sido nomeados cardeais para presidir os grandes eventos da Semana Santa em seu lugar. Durante o fim de semana passado fez uma aparição surpresa no final da missa de Domingo de Ramos e visitou a Basílica de São Pedro e a Basílica de Santa Maria Maior em Roma para rezar.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.