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"Boa Páscoa para todos", Papa Francisco fala aos fiéis no Vaticano

Débora Calheiros Lourenço
Débora Calheiros Lourenço 20 de abril de 2025 às 11:10
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Visivelmente debilitado o Para Francisco ainda não foi capaz de ler a sua mensagem pascal mas, no final deu a Benção Urbi et Orbi.

O Papa Francisco falou aos milhares de fiéis que se encontravam na Praça de São Pedro no final da missa de Páscoa, no entanto encontrava-se ainda visivelmente debilitado e foi um mestre de cerimónias que leu a mensagem de Francisco para esta Páscoa.

Gregorio Borgia/ AP

O Bispo de Roma chegou à janela de cadeira de rodas, em esforço, saudou os presentes e desejou uma boa Páscoa a todos antes de a mensagem por si escrita começar a ser lida.

No final foi o próprio Papa Francisco a conceber a Benção Urbi et Orbi.

A mensagem desta Páscoa foi focada no contexto internacional, com o Papa a afirmar que "não é possível haver paz sem um verdadeiro desarmamento" defendendo que "a necessidade que cada povo sente de garantir a sua própria defesa não pode transformar-se numa corrida generalizada ao armamento".

"Apelo a todos os que, no mundo, têm responsabilidade políticas para que não cedam à lógica do medo que fecha, mas usem os recursos disponíveis para ajudar os necessitados, combater a fome e promover iniciativas que favoreçam o desenvolvimento. Estas são as armas da paz: aquelas que constroem o futuro, em vez de espalhar a morte", continuou.

Ainda sobre as guerras o Some Pontífice alerta para que "perante a crueldade dos conflitos que atingem civis indefesos, atacam escolas, hospitais e agentes humanitários" não seja esquecido que "não são atingidos alvos, mas sim pessoas com alma e dignidade".

O Papa relembrou ainda os "cristãos que sofrem na Palestina e em Israel, bem como o povo israelita e palestiniano": "É preocupante o crescente clima de antissemitismo que se está a espalhar por todo o mundo. E, ao mesmo tempo, o meu pensamento dirige-se ao povo, em particular, à comunidade cristã de Gaza, onde o terrível conflito continua a gerar morte e destruição e a provocar uma situação humanitária dramática e ignóbil. Apelo às partes beligerantes que cheguem a um cessar-fogo, que se libertem os reféns e se preste assistência à população faminta, desejosa de um futuro de paz!"

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