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Papa defende que igreja tem de fazer mais contra abusos de menores

06 de outubro de 2017 às 14:34
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Papa garantiu que a Igreja Católica está empenhada no combate "aos maus tratos, exploração, tráfico e todas as formas de violência e tortura contra as crianças"

O Papa Francisco reconheceu esta sexta-feira que a Igreja Católica não fez o suficiente nos últimos anos para proteger as crianças de abusos e por essa razão "agora deve comprometer-se profundamente".

Francisco falava no momento em que recebia os participantes do congresso promovido pelo Vaticano sobre os perigos dos abusos sexuais a menores, realizado na Universidade Pontifícia Gregoriana.

"Como todos sabemos, a Igreja Católica nos últimos anos tornou-se cada vez mais consciente de que não fez o suficiente no seu seio para proteger os menores: surgiram factos muito sérios dos quais devemos reconhecer a nossa responsabilidade perante Deus, perante as vítimas e perante o público", disse.

"A Igreja agora sente um dever de se comprometer, de forma cada vez mais profunda, na proteção dos menores e da sua dignidade, tanto dentro da própria igreja como em toda a sociedade", acrescentou.

O pontífice argentino explicou que a Igreja não pode trabalhar sozinha, "porque obviamente seria insuficiente" e, portanto, "ofereceu" uma colaboração activa e cordial para com todas as forças e membros da sociedade que desejam se envolver.

A este respeito, o Papa disse que a Igreja Católica está empenhada no combate "aos maus tratos, exploração, tráfico e todas as formas de violência e tortura contra as crianças", contida no Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento Sustentável 2030.

"Vamos trabalhar juntos para sempre ter o direito, a coragem e a alegria de olhar nos olhos de crianças em todo o mundo", propôs.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.