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Tom Phillips desapareceu com os seus três filhos, em 2021, depois de uma discussão com mãe, que detinha a guarda das crianças.
Nas profundezas de uma floresta
da Nova Zelândia um acampamento improvisado foi o último esconderijo de um
homem que esteve desaparecido com os seus três filhos durante vários anos.
Polícia investiga caso de homem que escondeu os filhos na Nova ZelândiaNZ Police via AP
Na segunda-feira, Tom Phillips foi
abatido pela polícia e os seus filhos Ember, Maverick e Jayda, que atualmente têm
9, 10 e 12 anos, foram resgatados pelas autoridades depois de estarem a viver
na floresta desde 2021. Agora a polícia vai tentar “desenterrar o quebra-cabeças”
de como a família viveu, encontrou comida e evitou ser encontrada pelos
investigadores durante tantos anos, referiu o comissário da polícia neozelandesa
Richard Chambers aos jornalistas.
Nas fotos publicadas pelas
autoridades é possível ver o local onde se acredita que tenha sido o último
acampamento da família com latas de refrigerantes, pneus e contentores de metal. No entanto foram avançados poucos detalhes sobre o local, que provavelmente era
temporário. Este esconderijo foi considerado por Chambers como “uma mata fechada, um local
muito difícil de encontrar”.
A família foi encontrada depois
de, na madrugada de segunda-feira, Phillips e um dos seus filhos serem parados
pela polícia enquanto fugiam depois de terem assaltado uma loja de artigos
agrícolas em Waitomo, uma pequena cidade na parte norte da Nova Zelândia. O primeiro
polícia que se cruzou com eles também ficou ferido depois de ser baleado à
queima-roupa e vai ter de passar por uma série de cirurgias.
Foram chamados reforços e Tom
Philips acabou por ser abatido. A criança que se encontrava com o pai foi
detida e cerca de onze horas depois ajudou as autoridades a encontrarem
o acampamento, a cerca de dois quilómetros do tiroteio, onde os dois irmãos
estavam à espera. Entre os pertences encontrados no local estava pelo menos uma
arma de fogo.
Ao que parece desde o desaparecimento
de Tom Phillips e dos seus filhos, em dezembro de 2021, que a família nunca
saiu da região agrícola de Waikato. Mas nunca foram denunciados por
nenhum dos locais, apesar da recompensa oferecida pelas autoridades, pelo que
Richard Chambers garantiu que as autoridades vão tentar descobrir as
identidades de “qualquer pessoa que possa ter ajudado o senhor Phillips”.
O caso tornou-se extremamente
famoso na Nova Zelândia e Tom Phillips tinha vários apoiantes nas plataformas online,
mas também entre os moradores de Marokopa, com uma população de apenas 40
habitantes, onde morava antes de fugir.
Tom Phillips não tinha a guarda
legal dos filhos quando desapareceu com eles depois de uma discussão
com a mãe e, em 2023, passou a ser procurado também por assalto à mão armada a um
banco, durante o qual estava acompanhado por um dos filhos e terá disparado
sobre um civil enquanto fugia.
Depois disto foi visto em imagens
de câmaras de segurança na região a arrombar lojas ou a roubar alimentos, o
último avistamento foi em agosto. Apesar destes crimes continua a não estar
claro como é que a família sobreviveu durante tantos anos numa região rural
acidentada, especialmente tendo em conta as baixas temperaturas do inverno.
“Eles viram e foram expostos a
coisas que as crianças do nosso país não deveriam ser. É muito complicado e
complexo, e já se passou algum tempo”, considerou o porta-voz da polícia.
Não são conhecidos mais detalhes
sobre a situação das três crianças e, ainda na segunda-feira, um juiz do
Supremo tribunal emitiu uma norma que proíbe as autoridades ou os meios de
comunicação de divulgarem alguns dos detalhes relativos ao caso.
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Num mundo incerto e em permanente mudança, onde a globalização e a tecnologia redefinem o modo de conceber e fazer justiça, as associações e sindicatos de magistrados são mais do que estruturas representativas. São essenciais à vitalidade da democracia.
Só espero que, tal como aconteceu em 2019, os portugueses e as portuguesas punam severamente aqueles e aquelas que, cinicamente e com um total desrespeito pela dor e o sofrimento dos sobreviventes e dos familiares dos falecidos, assumem essas atitudes indignas e repulsivas.