Nos primeiros seis meses deste ano, a natalidade foi inferior à de 2020 e à dos anos anteriores, pelo que se mantém a tendência de quebra de nados-vivos desde julho do ano passado. Por outro lado, em junho manteve-se a tendência de aumento de casamentos.
Os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que a natalidade no primeiro semestre deste ano, pese embora a pequena recuperação observada a partir de março, continua muito aquém dos primeiros seis meses de 2020, tendo-se registado menos 4.538 nados-vivos. A natalidade no primeiro semestre de 2021 está também abaixo da verificada nos períodos homólogos nos anos anteriores a 2020.
Estes dados da natalidade contribuem para que o agravamento do saldo natural em junho para -2.023, sendo que é também relevante o contributo decorrente do aumento de óbitos devido à pandemia. Segundo refere o INE, estes fatores "determinaram um forte agravamento do saldo natural em 2020 e nos primeiros dois meses de 2021", sendo certo que a partir de março deste ano "o saldo natural passou a ser menos negativo".
Recorde-se que os dados preliminares dos Censos 2021 reportados em finais de julho mostraram que Portugal perdeu 214 mil residentes na última década.
No que diz respeito à mortalidade, esta aumentou 6,7% em julho comparativamente com o mês anterior. Em julho foram registados 8.757 óbitos, mais 549 óbitos do que em junho.
"Apesar deste aumento, a tendência de redução do número de óbitos por comparação com o período homólogo de 2020 manteve-se, tendo-se registado menos 1.654 óbitos (-15,9%). O número de óbitos por covid-19 subiu para 268 (+192 relativamente a junho de 2021), representando 3,1% do total de óbitos", pode ler-se no relatório do INE.
Já o número de casamentos manteve, em junho, a tendência de crescimento, sendo possível observar um incremento destas celebrações após o fim do confinamento restrito em vigor sensivelmente durante o primeiro trimestre.
Em maio e junho últimos, houve respetivamente 2.606 e 3.199 casamentos, 2,5 e 1,4 vezes mais do que nos mesmos meses do ano passado.
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