Sábado – Pense por si

Não se esqueça da Hora do Planeta

Uma centena de municípios portugueses participará na iniciativa desligando a luz num gesto contras as alterações climáticas e a perda de biodiversidade.

Uma centena de municípios portugueses participa hoje na Hora do Planeta, desligando a luz num gesto contras as alterações climáticas e a perda de biodiversidade.

Entre as 20:30 e as 21:30, vários municípios e monumentos ficam às escuras, acompanhando a iniciativa da organização internacional de protecção da natureza WWF, a decorrer em muitos países do mundo, uma acção simbólica para alertar para a necessidade de se mudar comportamentos em nome da defesa do planeta.

Entre os monumentos que se comprometeram a apagar as luzes estão o Cristo Rei, o Castelo de São Jorge, a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerónimos, na região de Lisboa, o Museu do Mar, em Cascais, os castelos de Guimarães, de Pombal, de Silves e de Figueira de Castelo Rodrigo, o Santuário do Sameiro e do Bom Jesus (Braga), a Casa Amarela (Viseu), a Ponte D. Maria, Convento S. Francisco (Santarém) e ou a Ponte D. Luís (Porto).

O número de autarquias a aderir a esta 11.ª edição da Hora do Planeta ainda está abaixo das 144 registadas em 2017, o maior número de sempre em Portugal, atingindo este ano 101 municípios.

Em iniciativas associadas, Lisboa e Cascais organizam passeios de bicicleta, "Pedaladas pelo Planeta", e outras acções estão programadas por todo o país, como tem acontecido nos últimos anos, como espectáculos ou jantares à luz de velas, aulas de ioga ou caminhadas.

A lagartixa e o jacaré

Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.