Publicações feitas no Twitter revelam a indignação de padres e religiosos espanhóis em relação às músicas que passaram durante um festival da Jornada Mundial da Juventude, no Estoril.
A programação da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Lisboa, inclui concertos e espetáculos espalhados por várias zonas de Lisboa e Cascais. De acordo com o sitede notíciasLa Rázon, nos últimos dias foram passadas algumas músicas num festival no Estoril, que causaram polémica em Espanha.
Ositede notícias reuniu na quarta-feira, 2 de agosto,tweetsfeitos por padres e religiosos espanhóis que se sentiram indignados com os concertos inseridos na programação da JMJ. Um dos padres em questão, Pablo Pich-Aguilera, afirmou estar triste, já que durante o festival se teriam ouvido canções como Tusa, de Karol G,Quevedo Bzrp music sessions Vol 52,eBebé,de 6ix9ine.
"Parece-me muito triste que numa reunião católica as ponham", diz o padre, referindo-se à escolha musical. ASÁBADOnão encontrou registo das canções mencionadas na publicação.
O padre não foi o único a manifestar-se na rede social, o que gerou um debate sobre a inclusão destas músicas no evento da Igreja Católica, com vários jovens a comentarem a publicação.
Tusa, de Karol G, é uma das músicas que terá passado esta semana no festival de música, inserido na programação da JMJ. A canção fala sobre uma mulher que está a recuperar do fim de uma relação amorosa que não correu bem. "Mas se eles tocarem a música, dá-lhe uma depressão tonta. Chorando, ela começa a chamá-lo", pode ouvir-se num dos versos da música.
A letra de Bebé, de 6ix9ine, descreve uma relação amorosa e aborda temas como a intimidade e a infidelidade. "Diaba" e "demónio" são algumas das expressões utilizadas durante a canção do artista norte-americano.
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