Oprimeiro dia de aulas na nova escola não foi fácil. Diogo sentia-se à parte. Não conhecia ninguém e ficava sozinho nos intervalos, enquanto via os outros a conversar. "Chegava a casa zangado e era um martírio fazê-lo saltar da cama de manhã para ir para a escola. Tudo porque não conseguia pertencer a nenhum grupo de amigos", recorda a mãe, Catarina Fernandes. Diogo, então com 13 anos, tinha estudado na Escola Secundária de Baltar, no concelho de Paredes, desde o 5º ano. Gostava dos professores e fez amigos entre os colegas. Quando terminou o sétimo ano, a mãe, que entretanto arranjou um emprego noutra cidade, inscreveu -o na Escola Secundária de Paredes, mais perto do trabalho. Diogo tentou convencê-la a ficar na mesma escola, mas não conseguiu.

Mudei de escola e até foi bom

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