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Aborto clandestino: a outra face da IVG

24 de setembro de 2015 às 16:22

Oito anos depois da despenalização da interrupção voluntária da gravidez, o aborto clandestino diminuiu mas não desapareceu. Mulheres que recorrem a esta prática utilizam sobretudo medicamentos

As mulheres que realizam abortos clandestinos em Portugal recorrem sobretudo a medicamentos abortivos ilegais, uma realidade que os especialistas temem que venha a crescer com as recentes alterações à lei. Mara Carvalho, médica de medicina geral e familiar que pertenceu à organização Médicos pela Escolha, afirma que o aborto clandestino ainda existe no nosso País, embora sublinhe que a despenalização da interrupção voluntária da gravidez (IVG) até às 10 semanas veio reduzir bastante aquela prática bem como as complicações associadas.

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