Na década de 90, leccionou no Liceu Camões, tendo sido professor de, por exemplo, Luís Miguel Cintra, Jorge Silva Melo e José Mariano Gago.
O professor e filósofo Fernando Belo morreu esta segunda-feira em Lisboa, aos 85 anos, vítima de doença respiratória, disse à agência Lusa fonte da Universidade de Lisboa.
Nascido em 1933, Fernando Belo licenciou-se em engenharia no Instituto Superior Técnico, em 1956, entrou no seminário e foi capelão militar na Base Aérea da Ota.
Em 1968, licenciou-se em Teologia, entre Lovaina, na Bélgica, e Paris.
Em 1974, publicou, em francês, "Lecture matérialiste de l´évangile de Marc. Récit, pratique, idéologie", obra que foi traduzida em Espanha, nos Estados Unidos da América e na Alemanha, na qual fazia uma leitura textual da narrativa do Evangelho de S. Marcos, seguindo Roland Barthes, com a estrutura social da Palestina na época bíblica, socorrendo-se de pensadores franceses como Louis Althusser e Georges Bataille.
Fernando Belo foi depois professor no Departamento de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde, em 1989, apresentou uma tese sobre a linguística de Ferdinand de Saussure.
A filosofia da linguagem e a articulação da filosofia com a ciência foram as áreas preferenciais do seu percurso académico e da sua bibliografia.
"Filosofia e ciências da Linguagem" é outra das obras de Fernando Belo, que também colaborou no jornalPúblicocomo cronista.
O corpo do filósofo estará, a partir das 18h30 de segunda, na igreja de Santa Isabel, em Lisboa.
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Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
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