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Médico defende que Leonardo da Vinci "continua a ser um exemplo da importância de religar a arte e a ciência para compreender o humano nas suas ligações com a natureza e a tecnologia".
O médico e investigador Manuel Valente Alves realça que Leonardo da Vinci"revolucionou os modos de ver e representar o corpo" e mostrou que o Homem "podia superar as suas limitações" através da técnica.
Quinhentos anos depois da morte do inventor, artista, engenheiro mecânico e cientista italiano, que se assinalam na quinta-feira, Manuel Valente Alves, que também é artista plástico, defendeu, em declarações à Lusa, que Leonardo da Vinci "continua a ser um exemplo da importância de religar a arte e a ciência para compreender o humano nas suas ligações com a natureza e a tecnologia".
Para o investigador, com obra publicada sobre a história da medicina, o génio renascentista "revolucionou os modos de ver e representar o corpo", ao encher "páginas e páginas" de "estudos anatómicos", que "fundaram a cultura visual da medicina", mais tarde representada por radiografias, fotografias, filmes e imagens de computador, em substituição dos desenhos ou gravuras impressos em papel.
"São as primeiras ilustrações conhecidas do interior do corpo humano literalmente científicas", frisa.
Manuel Valente Alves, que se tem debruçado sobre as ligações da medicina com a arte, ciência, tecnologia e cultura visual, lembra que Leonardo da Vinci, não tendo sido médico, dissecou cadáveres de animais e pessoas "ao longo de toda a sua vida".
Os desenhos do interior do corpo humano, que se destinavam a um tratado da sua autoria, e eram "de um realismo e de uma objetividade sem precedentes", não foram compilados e sistematizados, "acabando por ter escassa ou nula influência no desenvolvimento da ciência médica", lamenta.
O médico, que fundou e dirigiu o Museu da Medicina da Universidade de Lisboa, salienta que Leonardo da Vinci estudou também o "corpo vivo em ação" para "compreender a sua mecânica, a fisiologia".
"Leonardo interessava-se por tudo, queria compreender todas as facetas do Universo", vinca. Por isso, "observou e desenhou" o corpo humano - interior e exterior - e o "mundo da natureza" para perceber como funcionavam.
A partir deste conhecimento, "concebeu prodigiosos inventos, verdadeiros 'sonhos tecnológicos'", segundo Manuel Valente Alves.
"Mostrou que o ser humano, através da técnica, podia superar as suas limitações voando como os pássaros, vivendo debaixo de água como os peixes...", afirma, numa alusão a inventos como a máquina voadora e o escafandro.
Para o artista plástico, a obra científica de Leonardo da Vinci, que construiu autómatos e planeou pontes, "projeta-se no futuro, muito para além do seu tempo", e anuncia "o mundo dos robôs, das próteses e da engenharia que marcou indelevelmente o século XX".
Natural da pequena cidade toscana de Vinci, Leonardo da Vinci morreu, em 02 de maio de 1519, em Amboise, França, aos 67 anos.
Leonardo da Vinci, revolucionário no modo de ver e representar o corpo
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