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Jogos de violação, incesto e abuso de menores: a IA está a tornar-se assustadora para as mulheres

SÁBADO
SÁBADO 06 de junho de 2025 às 11:58
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Se as ideias da manosfera têm vindo a conquistar cada vez mais rapazes, dando lenha a um movimento anti-feminista, a IA tem revelado um potencial infinito para exponenciar comportamentos misóginos online.

Em abril deste ano, a plataforma de videojogos Steam viu-se forçada a remover um jogo na sequência de uma onda generalizada de indignação pública. Chamava-se No Mercy e encorajava os jogadores a tornarem-se "o pior pesadelo das mulheres", nunca aceitando "um não como resposta". Na sinopse, liam-se ideias como "contacto sexual sem consentimento", "dominação masculina" e incentivos ao incesto: "Se a tua mãe destruiu a tua família, tens um novo papel: não de resolver a situação, mas de tomá-la como tua. Descobre os seus segredos obscuros, domina-a e torna tuas todas as mulheres."

No Mercy

Embora profundamente perturbador, o conceito não é novo.

Saiba mais na Máxima.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.

Cuidados intensivos

Loucuras de Verão

Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.