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Idade e duração dos relacionamentos não interferem no prazer sexual

Apesar da investigadora principal do estudo, Patrícia Pascoal, considerar que "a amostra deste estudo é constituída por pessoas que sentem muito prazer com a sua sexualidade" existem ainda 17% dos inquiridos que admitem ter pelo menos um problema sexual.

A idade e a duração dos relacionamentos não interferem com o prazer sexual sentido durante uma relação sexual. A informação é revelada pelos dados preliminares de um estudo desenvolvido pelo Museu Pedagógico do Sexo (MUSEX), em parceira com "O Gerador" e o Mestrado de Transdisciplinar de Sexologia da Universidade Lusófona e a Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica.

No entanto a proximidade sentida com o parceiro e a comunicação explicita sobre o que se gosta ou não são consideradas como os principais fatores que influenciam o prazer sexual.

Até ao final de fevereiro, responderam ao inquérito 1.624 pessoas, a maioria mulheres (63%), com idades compreendidas entre os 18 e os 83 anos, sendo que a média de idades se situa nos 40 anos.

Apesar da investigadora principal do estudo, Patrícia Pascoal, considerar que "a amostra deste estudo é constituída por pessoas que sentem muito prazer com a sua sexualidade" existem ainda 17% dos inquiridos que admitem ter pelo menos um problema sexual. A insatisfação com a imagem corporal é apresentada como tendo impacto na vivência prazerosa da vida sexual, especialmente dos mais jovens.

Os dados revelaram que, em Portugal, sete em cada dez pessoas se masturbam, o relaxamento é apresentado como principal motivo para a prática da masturbação. Ainda assim, alguns dos inquiridos admitem que vivem a masturbação como um momento de frustração e tristeza.

Oitenta por cento dos inquiridos admitiram assistir a pornografia com regularidade. Quanto aos comportamentos sexuais cerca de 65% revelou usar brinquedos sexuais com alguma regularidade e a mesma percentagem adiantou fazer sexting, 25% dos inquiridos referiu que pratica sexo sado-maso ou fetichista com alguma regularidade e de 21% pratica cibersexo (sexo pela internet).

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