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Depois de uma troca de mensagens, o multimilionário e dono da empresa afirmou que o ex-funcionário apenas queria "uma grande indemnização".
O multimilionário proprietário da rede social Twitter, Elon Musk, despediu no domingo mais de 200 funcionários da empresa sem os avisar, entre os quais o deficiente motor Haraldur Throleifsson, que insistiu em obter uma confirmação do patrão.
REUTERS/Joe Skipper
Thorleifsson, que era, até há três dias, trabalhador do Twitter, só teve dúvidas sobre a sua situação laboral quando, no passado domingo, tentou entrar no seu computador para trabalhar e descobriu que deixara de ter acesso, o que aconteceu igualmente a mais 200 trabalhadores da empresa.
Poderia ter deduzido que, como muitos antes dele, nos caóticos meses delayoffe despedimentos desde que Elon Musk tomou conta da empresa, tinha sido despedido.
Mas, em vez disso, após nove dias sem resposta do Twitter sobre se ainda tinha ou não emprego, Thorleifsson decidiu enviar a Musk uma mensagem na própria rede social (umtweet), para ver se chamava a atenção do multimilionário e obtinha uma resposta conclusiva sobre o seu posto de trabalho.
"Talvez se um número suficiente de pessoasretweetar(reencaminhar para os seus contactos) esta mensagem, você me responda aqui?", escreveu Thorleifsson na segunda-feira.
Ao fim de algum tempo, acabou por obter a sua resposta, após um diálogo surreal no Twitter com Musk, em que este o questionou sobre que trabalho fazia e sobre a sua deficiência e necessidades de acomodação (Thorleifsson tem distrofia muscular e desloca-se numa cadeira de rodas).
Enquanto a conversa estava em curso, Thorleifsson indicou ter recebido uma mensagem de correio eletrónico a comunicar-lhe que já não trabalhava na empresa.
Residente na Islândia e com cerca de 141.000 seguidores no Twitter (Musk tem mais de 130 milhões), Thorleifsson começou a trabalhar para lá em 2021, quando os anteriores proprietários adquiriram a suastartup, Ueno.
Na altura, foi elogiado na comunicação social islandesa por ter optado por receber o preço da compra em forma de salários mensais - em vez de uma enorme quantia de uma só vez -, porque assim, pagaria impostos mais elevados à Islândia, o que contribuiria para apoiar os serviços sociais e a rede de segurança que o país oferece.
Thorleifsson respondeu a Musk também no Twitter, dizendo-lhe: "A razão pela qual lhe perguntei em público [se ainda tinha emprego ou não] foi porque nem o senhor, nem qualquer outra pessoa na empresa respondeu às minhas mensagens privadas". "Tinha todo o direito de me despedir. Mas teria sido bom avisar-me!", acrescentou.
Questionado na rede social sobre o que vai fazer agora, o informático islandês respondeu: "Vou abrir um restaurante no centro de Reiquiavique em breve. Terá o nome da minha mãe".
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.