Sábado – Pense por si

"Em Portugal, a saúde mental é como a saúde oral: é para ricos"

Vanda Marques
Vanda Marques 13 de setembro de 2020 às 08:00

Joana Amaral Dias tanto escreve sobre psicopatas como políticos. Desta vez recorda as cheias de 1967,a pior catástrofe na zona de Lisboa, desde o sismo de 1755, abafadas pelo regime de Salazar

Joana Amaral Dias, psicóloga, comentadora, ex-deputada do Bloco de Esquerda [2002-2005], decidiu escrever o primeiro livro sobre as cheias de 1967. Em Dilúvio Sem Deus relata o pânico das pessoas que foram acordadas por ondas de lama que lhes levaram as casas e a reação do Estado Novo, que abafou o caso. Salazar ordenou até que se parasse a contagem dos mortos quando se chegasse aos 400. Estima-se que tenham sido cerca de mil.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Cyber Crónicas

É urgente reconhecer a polícia

O descontentamento que se vive dentro da Polícia de Segurança Pública resulta de décadas de acumulação de fragilidades estruturais: salários de entrada pouco acima do mínimo nacional, suplementos que não refletem o risco real da função, instalações degradadas e falta de meios operacionais.