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Em Braga estão os pioneiros das hóstias sem glúten

Filipa Vaz Teixeira 03 de setembro de 2017 às 18:00

Foi o primeiro sítio do mundo a fabricá-las e foi por causa deles que D. Jorge Bergoglio, então ainda bispo, se apressou a autorizar um convento de monjas argentinas a fazer o mesmo

O barulho das máquinas e a produção em série desta pequena oficina, que trabalha entre as 7h30 e as 20h (a última hora e meia para tratar da limpeza), quase fazem esquecer que estamos no meio de um convento do século XVII, o espaço onde monsenhor Airosa fixou em definitivo a sede da instituição com o seu nome. O Instituto Monsenhor Airosa (IMA). presta desde 1879 apoio a mulheres em situação de carência económica, social e moral – para garantir a sua autonomia. No seu orçamento anual, de 1 milhão de euros, 20 por cento é garantido pela pequena Oficina de Hóstias que distribui para todo o País. "Temos uma quota de mercado entre os 30 e 40 por cento ao nível nacional" e os principais clientes são o Santuário de Fátima", explica à SÁBADO Luís Gonzaga Dinis, actual presidente. O Santuário encomenda anualmente um pouco mais de 4 milhões de partículas, 100 mil hóstias de 8 cm (usadas pelos padres nas eucaristias) e 6 mil de formatos maiores (12 ou 14 cm) para grandes celebrações.

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