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Quando os pais se portam mal nos treinos dos filhos

Dina Arsénio com Ana Taborda 03 de setembro de 2017 às 11:08

Querem vitórias e a presença assídua dos filhos nos jogos e por isso berram bem alto, criticam treinadores, árbitros e filhos – até já há cartazes com regras para eles, os pais

Os miúdos começaram a formar-se no A.C.D. Ases de Santa Eufémia, em Guimarães, há cerca de 4 anos. Eram poucas crianças, uma das equipas dos Traquinas (sub-9) contava apenas com 11 jogadores no primeiro ano, os pais levavam-nos aos treinos e assistiam com grande entusiasmo. Tudo corria bem e no final de cada jogo até lhes atiravam guloseimas para o campo. Hoje, os plantéis são maiores, a competição por um lugar nos jogos aumenta e desde Maio do ano passado que foi colocado um piso sintético. Os pais acompanharam as mudanças: sentados ou em pé, gritam e insultam a partir das bancadas. "Uma boca mal dada e está o caldo entornado", diz Carlos Neves, coordenador da formação do clube e uma das caras por trás do novo quadro de regras – para os pais, isso.

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Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.