Sábado – Pense por si

“Desde que as creches fecharam, as crianças quase não tiveram doenças"

Ana Taborda
Ana Taborda 19 de maio de 2020 às 07:00

As otites, bronquiolites e ranhos permanentes quase desapareceram e alguns miúdos deixaram mesmo de precisar de medicação que tomavam todos os dias. O relato dos últimos meses pela pediatra Graça Gonçalves.

Num mundo perfeito as creches continuavam fechadas mais algum tempo e os miúdos mantinham-se em casa, livres de Covid-19 e de outra doenças que quase desapareceram com a pandemia, defende Graça Gonçalves. Em 36 anos de profissão, a pediatra não se lembra de um período com tão poucas tosses, ranhos, otites e viroses. "Desde que as creches fecharam, os miúdos quase não tiveram nada, foi uma benção. No início isto foi muito bem gerido, porque as medidas aplicadas foram medidas de saúde e não políticas. Agora acho que estamos a entrar em medidas um bocadinho economicistas. Por isso é que os pais têm que ir trabalhar e os miúdos vão para o infantário."

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.

Cuidados intensivos

Loucuras de Verão

Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.