A cervejaria, propriedade dos irmãos galegos António e Manuel Paramés, foi inaugurada em 1956.
A Cervejaria Solmar, na Rua das Portas de Santo Antão, em Lisboa, foi classificada Monumento de Interesse Público, bem como Património Móvel Integrado, de acordo com uma portaria publicada em Diário da República.
A cervejaria, propriedade dos irmãos galegos António e Manuel Paramés, foi inaugurada em 1956, no piso térreo do antigo Palácio Povolide, situado na Rua das Portas de Santo Antão, à data um importante eixo de entrada e saída na cidade.
O projeto de arquitetura encomendado, em 1954, aos arquitetos Luis Bevilcqua, Francisco Botelho e Luis Curado fez surgir no palácio um "interior orgânico, dinâmico nas formas e policromo" onde se articulam o espaço da cervejaria e do restaurante com o do café e da tabacaria.
A inspiração foi centrada na temática marinha, enfatizada por um grande painel de azulejos da autoria de Pedro Jorge Pinto, que recria o fundo do mar.
De acordo com a descrição publicada em Diário da República, o ambiente interior do estabelecimento "ajusta-se na perfeição à marisqueira de renome que os seus proprietários quiseram e conseguiram promover".
É também destacado o plano de cores dos elementos arquitetónicos, o desenho da iluminação interior concebido pela Philips e o mobiliário concebido por José Espinho, designer da fábrica Olaio.
Desta forma, este conjunto arquitetónico, característico da época em que o estabelecimento foi fundado, confere à Cervejaria Solmar uma "distinção singular no panorama da arquitetura e do design português, em estreita relação com a memória coletiva de vivencia recreativa que está associada ao local onde surgiu".
Para a ministra do Trabalho, o combate a quem se serve da generosidade da lei podia começar em casa.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O medo, a extrema-direita e as alterações climáticas marcam a entrevista a José Gil, um documento único nesta edição da SÁBADO.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
