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Castigos e bullying: os maus-tratos aos trabalhadores da Ryanair

Maria Espírito Santo 05 de setembro de 2018 às 07:00

Bónus que não receberam, castigos por ficarem doentes e bullying: as razões por trás da greve da empresa. Conheça a história de alguns trabalhadores.

Tinha acabado de aterrar no aeroporto quando percebeu que a gripe se tinha agravado: Inácio deixou de ouvir de um dos ouvidos e por isso foi imediatamente ao hospital, onde lhe passaram um atestado de uma semana em casa. Cumpriu de imediato o protocolo: ligou do seu telemóvel (o que é concedido pela empresa não permite fazer chamadas) para a central da Ryanair, em Dublin, e deu conta da situação. "Gripe não é doença", disseram-lhe do outro lado. Inácio acabou por reduzir o período de descanso para dois dias: "Não podia ficar uma semana sem receber."

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