A segunda maior cidade de Espanha atingiu na terça-feira os 40ºC. O último recorde havia sido estabelecido há 42 anos, quando o país registou os 39,8ºC.
O dia 30 de julho de 2024 veio para ficar registado para a história climática espanhola. Barcelona bateu recordes nas temperaturas, e na passada terça-feira registou o dia mais quente de todos os tempos.
A segunda maior cidade de Espanha atingiu os 40ºC, e conseguiu assim bater o recorde estabelecido há 42 anos, quando registou temperaturas máximas de 39,8ºC, de acordo com a agência meteorológica espanhola AEMET.
Contudo, as altas temperaturas prometem não ficar por aqui. A previsão era que chegassem aos 43ºC, em algumas partes do país, ainda esta quarta-feira.
As altas temperaturas que têm atingido toda a Espanha, entretanto, já levaram a Proteção Civil espanhola a elevar o nível de alerta para vermelho. No início desta semana, um incêndio em Benasau, na região leste de Valência, forçou os serviços de emergência a retirarem vários habitantes das suas casas, por precaução, enquanto um outro, na província de Cuenca, já queimou mais de 1.500 hectares de vegetação, desde terça-feira. Ambos os incêndios foram qualificados como graves.
A intensidade e a frequência das ondas de calor, que trazem temperaturas recorde, devem-se às alterações climáticas, segundo o World Weather Attribution, uma colaboração académica que estuda a atribuição dos eventos extremos e os cálculos do impactos das mudanças climáticas.
Só este ano, já morreram no Egito 530 pessoas, segundo indicaram fontes médicas locais à agência de notícias Reuters. Até 2050 calcula-se que ocorram cerca de 14,5 milhões de mortes, devido às alterações climáticas, revela o relatório Avaliação do impacto das alterações climáticas na saúde humana.
"A Europa está a aquecer duas vezes mais rapidamente que os outros continentes e ainda mais rápido do que os modelos climáticos preveem", explicou Mariam Zachariah, investigadora do Grantham Institute, no Imperial College, em Londres, em declarações à Bloomberg.
Londres também já bateu o recorde do dia mais quente do ano até ao momento. Na terça-feira, a cidade registou a temperatura máxima de 32ºC, apontou o serviço nacional de meteorologia do Reino Unido, Met Office.
A Capital da Inglaterra encontra-se agora sob aviso amarelo. Para esta quarta-feira, além da onda de calor, estavam previstas trovoadas, fortes inundações e cortes de energia.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
O medo, a extrema-direita e as alterações climáticas marcam a entrevista a José Gil, um documento único nesta edição da SÁBADO.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
