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Nestlé França indiciada no caso das pizzas contaminadas com bactéria E.coli

Lusa 05 de julho de 2024 às 10:01
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O caso surgiu em fevereiro de 2022, quando as autoridades de saúde foram alertadas para o aumento de casos de insuficiência renal em crianças, ligados à contaminação pela bactéria Escherichia coli (E.coli). Morreram duas crianças.

A Nestlé França e uma das suas subsidiárias foram indiciadas esta semana na investigação ao escândalo das pizzas Buitoni contaminadas com a bactéria E.coli e suspeitas de terem causadoa morte de duas crianças,anunciou a empresa.

REUTERS/Denis Balibouse

A subsidiária que explora a fábrica Caudry (Norte), onde eram fabricadas as pizzas, e a Nestlé França foram indiciadas "respetivamente nos dias 2 e 4 de julho", segundo um comunicado da empresa.

O inquérito judicial tinha sido aberto em maio de 2022, nomeadamente por homicídio involuntário, lesões involuntárias, colocação no mercado de produto perigoso para a saúde e perigo para terceiros.

O caso surgiu em fevereiro de 2022, quando as autoridades de saúde foram alertadas para o aumento de casos de insuficiência renal em crianças, ligados à contaminação pela bactéria Escherichia coli (E.coli).

No dia 18 de março de 2022 a Nestlé anunciou a retirada das pizzas da linha Fraîch'Up comercializadas desde junho de 2021, após ser informada da presença da bactéria na massa de um produto.

Quase duas semanas depois, a 30 de março de 2022, as autoridades sanitárias anunciaram que tinham estabelecido uma ligação entre o consumo destas pizzas e vários casos graves de contaminação e, dois dias depois, o autarca do departamento Nord proibiu a produção de pizzas nas instalações de Caudry.

Desde então, a fábrica foi vendida pela Nestlé à empresa italiana Italpizza.

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