Sábado – Pense por si

As mulheres que o Estado mandou matar

Pedro Jorge Castro 10 de junho de 2017 às 08:00

Mataram com espingardas, com facas ou com veneno. Os tribunais condenaram-nas a morrer na forca, no garrote ou degoladas

A pena de morte não era o castigo mais grave que podia ser aplicado a uma criminosa em Portugal no século XVIII. Em casos muitos chocantes, era ainda possível juntar uma série de punições antes e depois da execução, para agravar a pena. Foi o que aconteceu com Luísa de Jesus, uma rapariga casada, de 22 anos, nascida em Figueira de Lorvão, Penacova. 

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.