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"Yes, we can": Obama pede esperança na despedida

11 de janeiro de 2017 às 12:43
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No seu último discurso, Obama agradeceu aos seus concidadãos por o terem feito um "melhor" Presidente e um "melhor homem" nos últimos oito anos e reconheceu que o racismo continua vivo nos EUA

Perante cerca de 20 mil pessoas que encheram o centro de convenções McCormick Place de Chicago -- algumas gritando repetidamente "Mais quatro anos" -, o ainda presidente dos EUA, Barack Obama, agradeceu aos seus concidadãos por o terem feito um "melhor" Presidente e um "melhor homem" nos últimos oito anos.

No seu último discurso, Obama reconheceu que apesar do carácter histórico da sua eleição como primeiro Presidente afro-americano, o racismo continua vivo nos EUA e que há "mais trabalho a fazer" para eliminar os preconceitos contra minorias.

"Depois da minha eleição, falou-se muito de uns Estados Unidos pós-raciais. Essa visão, ainda que bem-intencionada, nunca foi realista. Porque a raça continua a ser uma força potente e frequentemente divisiva da nossa sociedade", frisou.

"A democracia requer uma noção básica de solidariedade. Apesar de todas as nossas diferenças, estamos todos juntos nisto. Vamos vencer ou falhar juntos. Todos nós, independentemente do partido, devemos entregarmo-nos à tarefa de reconstruir às nossas instituições democráticas", afirmou. A despedida foi feita com uma adaptação do seu slogan de campanha: "Yes we can [Sim, podemos], Yes we did [Sim, conseguimos], Yes, we can".  

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A menos de duas semanas da sua saída, Obama elogiou Joe Biden, que disse ter sido a sua primeira e melhor escolha para vice-presidente, e agradeceu à sua mulher Michelle e filhas, Malia e Sasha – que não esteve presente por ter um exame na escola esta quarta-feira de manhã.