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Karimov, reeleito em 2015, de ter regularmente falseado resultados eleitorais, preso arbitrariamente centenas de opositores e apoiado o recurso à tortura nas prisões
O presidente do Uzbequistão, Islam Karimov, que dirigiu o país mais de um quarto de século, morreu esta sexta.-feira na sequência de uma hemorragia cerebral, anunciou ao fim da tarde a televisão pública uzbeque.
"Caros compatriotas, é com uma imensa dor nos nossos corações que vos anunciamos a morte do nosso querido presidente", declarou o apresentador, acrescentando: "Islam Abduganievitch (Karimov) morreu a 2 de Setembro de 2016 em Tachkent, em consequência de uma hemorragia cerebral."
Por sua vez, a filha mais nova do chefe de Estado, Lola Karimova-Tilliaïeva, escreveu na rede social Instagram "Ele deixou-nos. Procuro as palavras, não consigo acreditar".
Uma foto publicada por Lola Karimova-Tillyaeva (@lola_tillyaeva) a
Islam Karimov, de 78 anos, será sepultado na sua cidade natal, Samarcanda, no sudeste do Uzbequistão, segundo a televisão pública. O primeiro-ministro uzbeque, Chavkat Mirzioïev, dirige a comissão encarregada de organizar as cerimónias fúnebres, um sinal do papel importante que poderá desempenhar no Uzbequistão pós-Karimov.
As autoridades uzbeques tinham anunciado de manhã que Islam Karimov se encontrava "em estado crítico" depois de ter sido hospitalizado durante o fim-de-semana.
A Turquia, aliada próxima do Uzbequistão, não tardou a apresentar condolências, seguida dos dirigentes da Geórgia e do Irão.
Nascido a 30 de Janeiro de 1938, o Presidente uzbeque cresceu num orfanato, iniciando em seguida a sua escalada dentro do aparelho do Partido Comunista na era da União Soviética, até chegar à liderança da República Soviética do Uzbequistão.
Com a independência, em 1991, manteve-se no poder e apressou-se a eliminar todos os seus opositores.
Muitas organizações não-governamentais acusam Karimov, que foi reeleito em 2015, de ter regularmente falseado resultados eleitorais, preso arbitrariamente centenas de opositores e apoiado o recurso à tortura nas prisões.
Apesar dos rumores persistentes sobre a fragilidade do seu estado de saúde, Islam Karimov não nomeou qualquer sucessor no país que é um dos principais exportadores mundiais de algodão e faz fronteira com o Afeganistão.
Os candidatos mais credíveis à sucessão de Karimov são o seu primeiro-ministro, Chavkat Mirzioïev, e o vice-primeiro-ministro, Rustam Azimov, que são considerados adversários.
Uzbequistão. Morreu Karimov, um dos últimos ditadores da Europa
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.