A medida foi anunciada uma semana após Trump anunciar que todas as sanções impostas pelos Estados Unidos vão ser suspensas.
A União Europeia vai suspender as sanções económicas à Síria numa tentativa de ajudar o país devastado pela guerra a recuperar depois da queda de Bashar al-Assad.
Ghaith Alsayed/ AP
A decisão foi tomada numa reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União e a chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas, escreveu no X: "Queremos ajudar o povo sírio a reconstruir uma Síria nova, inclusiva e pacífica".
Aos jornalistas, Kaja Kallas referiu que existiram "discussões muito intensas" sobre o levantamento das sanções: "Há preocupações sobre se o governo sírio está a ir na direção certa. Mas acho que não temos escolha. Ou lhes damos a possibilidade de estabilizar o país ou não fazemos isso". A alta representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros referiu ainda que não suspender as sanções poderia empurrar a Síria para um caminho semelhante ao do Afeganistão.
Já em fevereiro a UE suspendeu as sanções contra a indústria energética e de transportes síria e aliviou as restrições a quatro bancos e uma companhia aérea.
A medida foi anunciada uma semana depois de Donald Trump se reunir com o presidente sírio Ahmed al-Sharaa e suspender todas as sanções norte-americanas à Síria. O presidente norte-americano considerou que estava a dar ao ex-jihadista uma "enorme oportunidade".
Depois disso Marco Rubio, secretário de Estado dos Estados Unidos, pediu ao Senado que apoiassem a liderança de transição, afirmando a Síria pode estar a semanas de uma nova guerra civil de "proporções épicas". Numa audiência afirmou: "A nossa avaliação é que, francamente, a autoridade de transição, dados os desafios que está a enfrentar, está talvez a semanas, não muitos meses, de um possível colapso e de uma guerra civil em grande escala".
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