O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou recuar no acordo com Cuba se o país não permitir liberdade religiosa e política
Caso chegar ao poder, Donald Trump irá recuar na normalização das relações com Cuba. É essa a promessa do candidato republicano à presidência dos EUA, criticando a falta de "liberdade religiosa e política" na ilha caribenha.
Trump, que discursava esta sexta-feira em Miami, onde vive a maior comunidade de cubanos exilados e anti-regime, afirmou que estará ao lado dos cubanos "na sua luta contra a opressão comunista".
"Todas as concessões que [o Presidente dos EUA] Barack Obama fez ao regime de Castro foram feitas através de ordens executivas, o que significa que o próximo Presidente pode revertê-las, e é isso que vou fazer, a menos que o regime dos Castro oiça as nossas reivindicações", afirmou.
Trump disse que "essas reivindicações incluirão liberdade religiosa e política para o povo de Cuba".
Ainda em Miamia, Trump acusou a candidata democrata Hillary Clinton querer "destruir a segunda emenda" da Constituição norte-americana, que dá o direito à posse e porte de armas no país.
"Penso que os seus guarda-costas deveriam largar todas as armas. (…)Ela não quer armas. Levem-nas [as armas] e veremos o que é que lhe acontece a ela. Levem-lhes as armas, ok? Isso será muito perigoso", afirmou.
A declaração de Trump, candidato à Casa Branca pelo Partido Republicano nas eleições de Novembro, desencadearam de imediato reacções do lado do Partido Democrata.
"Donald Trump, o candidato republicano à presidência, tem tendência a incitar as pessoas à violência", considerou o director da campanha de Clinton, Robby Mook.
"Quer o faça para provocar reacções durante um comício, de passagem ou mesmo por brincadeira, é inaceitável em quem aspira ser comandante-chefe" das forças armadas, acrescentou.
Esta é a segunda vez que a campanha de Clinton considera que Trump incitou à violência contra a candidata, depois de em Agosto o milionário ter sugerido que os defensores do porte de armas poderiam ter uma palavra a dizer caso a ex-secretária de Estado abolisse a segunda emenda constitucional.
Trump garantiu depois que apenas quis dizer aos defensores do porte de armas que devem ir votar.
Trump ameaça recuar no acordo que Obama assinou com Cuba
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.