O presidente dos EUA afirmou que os jornalistas utilizaram a detenção de um apoiante seu no caso do envio de pacotes bomba como um "acto político".
O Presidente dos EUA, Donald Trump, acusou a imprensa norte-americana de usara detenção de um simpatizante seu, no caso do envio de pacotes bomba a figuras democratas, "para fazer um acto político", a menos de duas semanas das eleições intercalares.
"Temos visto um esforço por parte dos media nas últimas horas em usar as acções sinistras de um indivíduo para fazer um ato político contra mim", afirmou Donald Trump, no estado da Carolina do Norte, durante um comício na sexta-feira.
"Os media tentam atacar os incríveis norte-americanos que apoiam o nosso movimento, um movimento que procura devolver o poder ao povo", acrescentou Trump, considerando ter os seguidores mais honestos, trabalhadores e patrióticos, que existem "à face da terra". O presidente diz que não sente responsabilidade pelos actos do seu apoiante.
O director do FBI, polícia federal, Christopher Wray, confirmou a detenção, na sexta-feira, de César Sayoc, no caso do envio de pacotes bomba a figuras democratas dos Estados Unidos da América.
César Sayoc será acusado de cinco crimes e enfrenta uma pena que poderá chegar aos 48 anos.
O homem de 56 anos é um apoiante de Donald Trump, tendo mesmo participado em comícios de apoio ao republicano, durante a campanha presidencial de 2016.
Os media divulgaram imagens de uma carrinha que alegadamente pertence a Sayoc, onde estavam impressas fotografias de Trump e imagens a insultar políticos democratas, bem como a CNN.
Desde segunda-feira que várias personalidades democratas norte-americanas, incluindo o ex-presidente Barack Obama e a ex-secretária de Estado Hillary Clinton, derrotada nas eleições presidenciais de 2016 contra Donald Trump, foram alvo de encomendas contendo explosivos.
O ex-vice-presidente democrata Joseph Biden foi outro dos visados pelos pacotes bomba.
Nos Estados Unidos decorre a campanha eleitoral para as eleições legislativas, marcadas para dentro de dez dias.
Entretanto, o Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ) denunciou a existência de profissionais de informação dos EUA com medo devido às constantes hostilidades por parte do presidente Donald Trump.
"Pode ser imprudente e perigoso para Trump continuar a retórica agressiva contra a imprensa e os jornalistas como inimigos do povo", apontou na sexta-feira, em comunicado, o vice director-executivo da CPJ.
"Jornalistas de todo o país sentem-se inseguros por causa da constante hostilidade e desprezo pelo seu papel na nossa democracia por parte do chefe de Estado, que tem que parar", reiterou.
Mahoney reconheceu não poder afirmar que os discursos violentos de Trump incitam à violência, embora seja claro que "algumas pessoas sejam influenciadas por eles".
Trump acusa imprensa de usar caso das bombas para ataque político
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