A defesa do antigo primeiro-ministro tinha apontado nulidades e omissões no acórdão do TRL que o manteve em prisão preventiva
O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) rejeitou a reclamação da defesa de José Sócrates, que tinha apontado nulidades e omissões no acórdão do TRL que manteve a medida de coação de prisão preventiva aplicada ao ex-primeiro-ministro na "Operação Marquês".
Fonte do TRL adiantou à agência Lusa que após a Relação ter decidido, a 17 de Março, manter José Sócrates em prisão preventiva, a defesa do ex-líder do PS apresentou uma reclamação ao colectivo de juízes desembargadores, alegando que houve omissão da pronúncia sobre a incompetência do tribunal, nulidades por falta de fundamentação e erros manifestos do próprio acórdão.
"O TRL, através do colectivo, concluiu pela improcedência desta reclamação", disse a fonte, precisando que a decisão foi proferida na terça-feira à tarde pelos desembargadores Agostinho Torres e João Carrola.
A 17 de Março, um acórdão do TRL, que teve Agostinho Torres como relator, manteve José Sócrates em prisão preventiva, por considerar que se mantinham os fortes indícios dos crimes que são imputados ao ex-primeiro ministro - fraude fiscal qualificada, corrupção e branqueamento de capitais - e de perigo de perturbação na recolha e conservação da prova.
O acórdão então proferido pelo TRL não admitia recurso para o Supremo Tribunal de Justiça, pelo que a defesa de Sócrates decidiu reclamar da decisão.
Além de Sócrates, são arguidos na "Operação Marquês" o empresário Carlos Santos Silva (também em prisão preventiva), João Perna (ex-motorista de Sócrates), o advogado Gonçalo Trindade Ferreira, o administrador da farmacêutica Octhaparma Lalanda de Castro, Inês do Rosário (mulher de Carlos Santos Silva) e o administrador do grupo Lena Joaquim Barroca Rodrigues, que na semana passada ficou em prisão preventiva, medida que será substituída por prisão domiciliária com pulseira electrónica devido a problemas de saúde.
Tribunal da Relação rejeita reclamação de José Sócrates
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O ChatGPT foi lançado no final de 2022 e, desde então, grande parte do conteúdo que encontramos online passou a ser produzido, parcial ou totalmente, por inteligência artificial. Falta discutir limites éticos.
Os governos devem instituir burocracias de inovação, constelações de organizações públicas que criam, fazem, financiam, intermedeiam e regulam inovação, suportando a estabilidade ágil do Estado empreendedor.
Depois do canalha Musk ter tido o descaramento de declarar que a empatia é uma das fraquezas fundamentais da civilização europeia, eis que a Administração Trump se atreve a proclamar que as actividades da UE minam a liberdade política e a soberania dos povos.