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Trabalhadores das instituições de solidariedade em luta por melhores salários

10 de dezembro de 2021 às 07:52
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Segundo os sindicatos, enquanto as IPSS tiveram, entre 2019 e 2021, aumentos de 11% nos apoios financeiros por parte do Estado, "as Instituições estabelecem aumentos dos salários ínfimos, com efeitos só a partir de julho".

Os trabalhadores das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) vão estar esta sexta-feira em greve por salários justos e dignos, melhores condições de trabalho e o cumprimento dos direitos laborais.

De acordo com uma nota da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, a greve é de 24 horas e a manifestação decorre no Porto, a partir das 15:00, entre a Avenida dos Aliados e a Rua da Reboleira, onde está situada a sede da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade Social (CNIS).

"A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), promotora desta jornada de luta, considera que os trabalhadores das IPSS não podem continuar a ser sujeitos à contínua desvalorização do seu trabalho e das suas profissões, a uma política de baixos salários, que os encaminha para a pobreza, e ao atropelo aos seus direitos laborais", refere a estrutura sindical.

Salienta que enquanto as IPSS tiveram, entre 2019 e 2021, aumentos de 11% nos apoios financeiros por parte do Estado, "as Instituições estabelecem aumentos dos salários ínfimos, com efeitos só a partir de julho".

"Nas IPSS, a maioria dos trabalhadores teve um aumento salarial na ordem dos 0,6%, o que representa uma nova redução do valor real dos vencimentos dos trabalhadores", refere o sindicato.

Acrescenta ainda que, perante a "política de degradação sucessiva dos salários e de empobrecimento", os trabalhadores das IPSS só tinham como resposta avançar para "a luta para obrigar as entidades patronais a negociarem salários dignos, respeito pelos direitos laborais e melhores condições de trabalho".

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.