O presidente do júri, Francisco Pinto Balsemão, destacou Tiago Pitta e Cunha como uma das personalidades "mais reconhecidas e relevantes" na luta pela mudança no que respeita aos assuntos do mar e dos oceanos.
O especialista em assuntos do mar Tiago Pitta e Cunha encarou hoje o Prémio Pessoa 2021 que lhe foi atribuído como uma distinção da importância da sustentabilidade do oceano e insistiu na necessidade de mudar atitudes.
Tiago Pitta e Cunha, administrador executivo da Fundação Oceano Azul, venceu o Prémio Pessoa 2021 e, em reação, disse à agência Lusa que se trata de uma distinção dirigida, sobretudo, ao tema em que se centra o seu trabalho.
"Vejo o prémio como uma forma de poder continuar este meu trabalho de chamar a atenção do nosso país para a importância que o oceano pode ter no século XXI", afirmou, defendendo que essa importância ainda não é suficientemente reconhecida em Portugal e apelando para mudança de atitudes.
Quando anunciou hoje o vencedor, numa transmissão 'online', o presidente do júri, Francisco Pinto Balsemão, destacou Tiago Pitta e Cunha precisamente como uma das personalidades "mais reconhecidas e relevantes" na luta pela mudança no que respeita aos assuntos do mar e dos oceanos.
"Eu gostava de ver a minha sociedade ser uma sociedade muito mais respeitadora da natureza. Há muita coisa que tem de mudar em Portugal", disse Tiago Pitta e Cunha.
Essa mudança, defendeu, tem de começar ao nível da mentalidade dos portugueses e de se traduzir depois numa "mudança das infraestruturas, das políticas e dos incentivos".
Sublinhando a importância da sustentabilidade dos oceanos no combate às alterações climáticas, o especialista destacou ainda o trabalho da Fundação Oceano Azul e os esforços para "salvar o que resta", designadamente através da criação de áreas marinhas protegidas.
Para Tiago Pitta e Cunha, essa é uma forma de "permitir às próximas gerações poderem beneficiar da economia azul e com isso fazer o nosso país agarrar o comboio do século XXI que, de alguma maneira, perdemos nos séculos XIX e XX".
Além de Francisco Pinto Balsemão, o júri do Prémio Pessoa 2021 foi composto por Emílio Rui Vilar, Ana Pinho, António Barreto, Clara Ferreira Alves, Diogo Lucena, Eduardo Souto de Moura, José Luís Porfírio, Maria Manuel Mota, Pedro Norton, Rui Magalhães Baião, Rui Vieira Nery e Viriato Soromenho-Marques.
O Prémio Pessoa, uma iniciativa do jornal Expresso com o patrocínio da Caixa Geral de Depósitos, no valor de 60 mil euros, visa reconhecer a atividade de pessoas portuguesas com papel significativo na vida cultural e científica do país.
Esta foi a 35.ª edição do Prémio Pessoa, que no ano passado distinguiu a investigadora Elvira Fortunato.
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