Comissão de Trabalhadores reúne-se em plenário geral. Companhia aérea colocou entraves, segundo a coordenadora.
A Comissão de Trabalhadores (CT) da TAP promove hoje uma concentração, às 16:00, para todos os que tenham terminado o horário de trabalho, com o objetivo de debater a privatização da empresa.
Na sexta-feira, a CT da TAP anunciou a realização de um Plenário Geral, marcado para hoje, sobre a privatização da companhia aérea, a que se opõe, seguida de uma marcha até ao aeroporto.
No entanto, segundo a CT, a administração da TAP colocou muitos "entraves" à realização do plenário e marcha, dizendo ser ilegal, pelo que aquela estrutura decidiu alterar para uma concentração de trabalhadores que tenham terminado o seu horário de trabalho.
"É necessário fazermos uma avaliação do que se está a passar na empresa, agora com a privatização em cima da mesa. A Comissão de Trabalhadores da TAP sempre defendeu a TAP pública e, portanto, vamos falar sobre este assunto, debatê-lo com os trabalhadores e definir formas de tentarmos evitar essa privatização", afirmou a coordenadora da CT, Cristina Carrilho, na sexta-feira, em declarações aos jornalistas à entrada das instalações da companhia aérea, junto ao aeroporto de Lisboa.
Para a CT, a finalidade do plano de reestruturação a que a companhia aérea está a ser sujeita é torná-la viável e rentável e, se tal for alcançado com uma gestão pública, não há necessidade de privatizar.
A estrutura representativa dos trabalhadores teme que a privatização agrave a "perda de direitos laborais e sociais" que os trabalhadores já enfrentam, na sequência do plano de reestruturação que impôs despedimentos e cortes salariais.
"A intenção, com os cortes e as denúncias dos AE [acordos de empresa] é fazer os trabalhadores ficarem mais baratos, para que a privatização seja mais agradável, digamos assim, para quem comprar", defendeu a coordenadora, realçando que poderá até estar em causa o eventual "desaparecimento da TAP".
Cristina Carrilho defendeu ainda que "todas as privatizações que foram tentadas na TAP correram sempre muito mal e, se não fosse o Estado a pôr a mão, a TAP já tinha desaparecido há algum tempo".
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.