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Secretário-geral comunista diz que ideia de convergência devia "ser aprofundada"

26 de janeiro de 2022 às 13:22
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Jerónimo de Sousa referiu que a "convergência não é um bem, nem um mal em sim mesmo", mas permite encontrar "soluções que a cada um pareçam mais adequadas".

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, defendeu esta quarta-feira que a convergência depois das eleições "é uma ideia que deveria ser aprofundada", sustentando que os comunistas "são promotores dessa convergência", mas só com soluções concretas.

"Esta nossa ideia em relação à convergência é uma ideia que deveria ser aprofundada e criar as condições para a sua concretização", considerou o dirigente comunista, no final de um desfile da CDU na Baixa da Banheira, concelho da Moita (Setúbal), no âmbito da campanha para as eleições legislativas.

Jerónimo de Sousa referiu que a "convergência não é um bem, nem um mal em sim mesmo", mas permite encontrar "soluções que a cada um pareçam mais adequadas".

"Nós somos promotores dessa convergência, mas convergência em torno de coisas concretas, e não em torno de declarações mais ou menos etéreas", acrescentou.

O membro do Comité Central do PCP sustentou que o partido não vai aceitar "convergência de uma forma torcida", ou seja, sem as respostas que os comunistas consideram ser necessárias para resolver os problemas do país.