Sam The Kid será acompanhado por Orelha Negra, uma orquestra e vários 'rappers' e cantores.
Orelha Negra, uma orquestra e vários 'rappers' e cantores vão estar comSam The Kidnos palcos dos coliseus de Lisboa e do Porto para celebrar os 20 anos de carreira do 'rapper' e produtor com "algo especial".
Os bilhetes para o concerto em Lisboa, marcado para sexta-feira, desapareceram em quatro dias, enquanto os do Porto, a 08 de novembro, estão praticamente esgotados. Mas a marcação de uma segunda data "nunca esteve nos planos" do 'rapper', porque "fisicamente uma pessoa precisa de descanso, a voz precisa de descanso" e o caminho "não é por aí".
Os anos passaram, o mundo e as relações evoluíram e o hip-hop mudou. Sam the Kid, o alter-ego de Samuel Mira, mantém-se igual. Ambicioso, de Chelas, consciente do mundo que o rodeia e com uma missão bem definida: divulgar a sua música e a daqueles que admira.
Sam The Kid -- cujo álbum de estreia, "Entre(tanto)", foi editado em 1999 - quer fazer destes dois concertos "algo especial, só". "Não quero estar aqui numa residência lucrativa", afirmou em entrevista à Lusa.
Em palco estarão os músicos da banda que o acompanhava quando andava em digressão e com quem acabou por formar os Orelha Negra (Fred Ferreira, João Gomes, Francisco Rebelo e DJ Cruzfader), e uma orquestra conduzida pelo maestro Pedro Moreira, bem como 'rappers' e cantores com quem colaborou.
Com quatro álbuns de originais (um dos quais instrumentais), alguns projetos paralelos - Orelha Negra, a dupla com Mundo Segundo, Classe Crua (com Beware Jack) - e um sem número de colaborações com outros grupos e 'rappers', dando voz ou emprestando 'beats', Sam The Kid decidiu começar a delinear o alinhamento dos concertos escolhendo "temas que gostaria de ouvir ao vivo com uma orquestra, que é o que faz toda a diferença".
"A música que fez isto tudo começar foi a 'Sendo Assim' [tema que divulgou este ano e o primeiro que gravou a solo em mais de dez anos], tem um 'string' que me fez começar a divagar que gostaria de tocá-la com uma orquestra. Depois pensei 'e se fossem mais músicas, quais escolheria?'", recordou.
Numa segunda fase começou a escolher temas "que não têm orquestração" e a pensar "no que o maestro e o arranjador, que neste caso são a mesma pessoa, poderiam acrescentar nessas músicas".
Entre temas com e sem orquestração no original, o alinhamento incluirá 'clássicos', mas também "bastantes músicas" que nunca apresentou ao vivo.
Além dos temas que gravou sozinho, Sam The Kid desvenda que haverá "passagens por outros projetos": "se Orelha Negra estão lá faz sentido tocarmos alguns temas dos nossos trabalhos, com Mundo Segundo igualmente, com Classe Crua posso já adiantar que não vai acontecer, mas irá acontecer com outros convidados".
Além de celebrar os 20 anos de carreira, o objetivo dos concertos nos coliseus é perceber se o 'rapper' se sente "bem e confortável em nome próprio num espetáculo, algo que não existia há bastantes anos".
"Quero ver se encontro esse conforto, para depois acontecerem mais hipóteses e algumas dessas hipóteses também poderão ser com orquestra", partilhou, adiantando que "estes dois espetáculos quase de certeza que não serão os únicos que irão acontecer".
Apesar disso, "serão os únicos deste ano". "Mas para o ano poderá haver outros, noutros espaços", revelou. À partida, nunca num espaço com mais capacidade do que os coliseus. "Eu quero oferecer algo que seja um pouco íntimo e o Coliseu está no limite disso. Um espetáculo que pode ser grandioso e espero que ainda consiga essa tal intimidade que eu procuro, que as pessoas venham ao meu encontro, ao meu quarto, à minha vida, ao meu íntimo", referiu.
Por se tratar de uma celebração, "claro que haverá um momento ou outro de euforia", mas o que Sam The Kid quer mesmo é "tocar mais na emoção".
Sam The Kid celebra 20 anos de carreira nos coliseus com "algo especial"
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