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Quinze civis mortos em ataque no centro do Mali

O ataque ocorreu na quinta-feira na localidade de Mondoro, quando um grupo de pessoas vestidas como os caçadores tradicionais começaram a disparar contra os habitantes, da etnia fulas.

Pelo menos 15 civis do Mali foram mortos num ataque de homens armados não identificados, alegadamente dozes "caçadores tradicionais", na região de Mopti (centro), disseram este domingo fontes locais e da segurança à agência noticiosa espanhola EFE.

O ataque ocorreu na quinta-feira na localidade de Mondoro, quando um grupo de pessoas vestidas como os caçadores tradicionais começaram a disparar contra os habitantes, da etnia fulas, incendiaram casas e levaram gado.

As comunidades fulas suspeitam que o ataque foi realizado pelos dozos da etnia dos Dogon da milícia Dan Nan Amassagou, dissolvida pelo governo há quase um mês, explicaram à EFE fontes locais.

A agência noticiosa maliana AMAP informou que as forças militares e de segurança enviaram reforços para Mondoro para investigar as circunstâncias do ataque.

O ministro da Segurança do Mali, Salif Traoré, disse recentemente que a violência no país matou 440 civis e 150 militares (nacionais e estrangeiros) no primeiro trimestre de 2019, um dos períodos mais sangrentos dos últimos anos.

Aos conflitos tradicionais entre agricultores, pastores e caçadores, une-se agora a suspeita que recai sobre os fulas de conivência com os grupos jihadistas, segundo a EFE.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.