Sábado – Pense por si

PSD contra planos de Estabilidade e Reformas

Partido não segue estratégia do CDS-PP e defende que não devem ser votados no Parlamento

O deputado do PSD Leitão Amaro declarou hoje que os sociais-democratas serão sempre contra o Programa de Estabilidade (PE) e o Plano Nacional de Reformas do Governo socialista, apesar de discordarem da necessidade de serem votados no parlamento.

"Da parte do PSD, não existem dúvidas de que a maioria de esquerda, de Governo - PS, BE, PCP e "Verdes" -, apoia este caminho errado. Portanto, não víamos necessidade e utilidade em submeter o PE a votação", começou por esclarecer o vice-presidente da bancada do PSD.

A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, confirmara pouco antes que o partido irá apresentar no parlamento um projecto de resolução sobre os referidos documentos do executivo liderado por António Costa, desconhecendo-se se o texto apela ao apoio ou ao voto contra aquelas propostas governamentais.

"Evidentemente, todos os partidos são livres, tal como o Governo, a sujeitar o PE a votações e, havendo algum que o faça, o PSD não deixará de votar num sentido que demonstre a sua discordância profunda com o exercício e a forma irrealista e não credível de governar e a falta de ambição e vontade reformista e de capacidade para resolver os problemas estruturais do país", continuou.

Leitão Amaro sublinhou que, perante "qualquer projecto de resolução que teste o apoio ou a rejeição deste PE, o PSD, não achando necessário, votará mostrando essa rejeição".

Para o deputado do PSD, o Governo do PS "abdica de qualquer verdadeira reforma e condena o país a não crescer verdadeiramente", numa "estratégia que é errada e não dá mais oportunidades aos portugueses", citando as críticas do mais recente parecer do Conselho das Finanças Públicas.

Desejando que o executivo socialista "pudesse emendar a mão" e "adoptar uma estratégia orçamental que evitasse riscos sem ser assente num optimismo irrealista", Leitão Amaro lamentou ver "emprego, exportações, investimento, actividade económica e PIB a abrandar e a arrefecer".

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