João Galamba disse que "o ministro deve estar desorientado com a não retoma do emprego em Portugal e inventou números sem qualquer credibilidade”
O PS acusou esta terça-feira o ministro Pedro Mota Soares de divulgar números falsos sobre o emprego em Portugal, contrapondo que o balanço líquido do mandato do Governo aponta para a destruição de 320 mil postos de trabalho.
João Galamba, membro do Secretariado Nacional do PS, reagia a afirmações proferidas pelo ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, na segunda-feira, em Portimão, onde afirmou que desde o início de 2013 foram criados 175 mil novos postos de trabalho em Portugal.
"O ministro Mota Soares deve estar desorientado com a não retoma do emprego em Portugal, como demonstraram os mais recentes indicadores do Instituto Nacional de Estatística [em maio], efabulou e inventou números sem qualquer credibilidade. Cada vez que um membro do Governo faltar à verdade, o PS irá repô-la, fazendo os desmentidos que se impõem", advertiu o dirigente socialista.
Segundo João Galamba, "é falsa" a ideia do dirigente do CDS-PP de que Portugal criou 175 mil empregos desde o início de 2013, referindo que os dados demonstram antes que "foram apenas 120 mil, dos quais cerca de 75% são contratos de emprego e inserção".
"Estes números apontados não incluem estágios e são empregos precários criados no Estado e nas Instituições Privadas de Solidariedade Social (IPSS). Não há, portanto, qualquer dinamismo criador de emprego no sector privado", sustentou o deputado socialista.
João Galamba acusou também o ministro da Solidariedade e do Emprego de pretender "esconder" que o mandato do actual Governo começou em Junho de 2011 e não apenas em 2013.
"Em quatro anos verifica-se uma destruição líquida de emprego na ordem dos 320 mil. Assim, mesmo com todo o arsenal de políticas activas de emprego, nestes últimos dois anos e meio, o Governo criou muito menos empregos do que destruiu. Só no segundo semestre de 2012 foram destruídos 181 mil empregos", contrapôs o membro do Secretariado Nacional do PS.
João Galamba contestou ainda a afirmação de Pedro Mota Soares, segundo a qual por cada emprego precário são criados três postos de trabalho permanentes.
"Isso é também falso, porque 90% dos novos contratos são precários e não permanentes", advogou o dirigente socialista.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.