A central "chumbou" num teste de resistência pela falta do mesmo tipo de válvulas que permitiram o acidente nuclear em Fukushima, no Japão
A deputada do PS, Hortense Martins, questionou esta terça-feira o ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, sobre se já falou com as autoridades espanholas acerca da "situação crítica" da central nuclear de Almaraz, em Espanha.
Num requerimento entregue na Assembleia da República, a deputada socialista, eleita pelo círculo de Castelo Branco, questiona o ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia sobre as diligências que o Governo empreendeu junto das autoridades espanholas no sentido de "agilizar a instalação das válvulas de segurança em falta" na central nuclear.
A central de Almaraz, a mais próxima da fronteira portuguesa, "chumbou", recentemente, num teste de resistência pedido pela Greenpeace, evidenciando a falta do mesmo tipo de válvulas que permitiu o acidente nuclear em Fukushima, Japão.
Hortense Martins quer saber se o Governo português "está ciente da situação exposta" e se existe "algum plano de contingência para enfrentar uma situação de risco nuclear, particularmente nos territórios mais próximos da fronteira".
"Que contactos têm sido feitos com as autarquias dos distritos de Castelo Branco e Portalegre sobre a matéria em apreço", pergunta ainda a deputada.
A central nuclear de Almaraz, a funcionar desde o início da década de 1980, está situada junto ao Rio Tejo e faz fronteira com os distritos portugueses de Castelo Branco e Portalegre, sendo Vila Velha de Ródão a primeira povoação portuguesa banhada pelo Tejo, depois de o rio entrar em Portugal.
Deputada do PS questiona Governo sobre central nuclear
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.