António Costa afirma que Assunção Cristas e Paulo Portas fizeram campanha enquanto estavam no papel de governantes
O secretário-geral do PS, António Costa, acusou hoje a coligação PSD/CDS de "uso e abuso das funções do Estado para campanha eleitoral", deixando sem resposta o desafio de Paulo Portas para um debate.
"Nós vemos a sra. ministra da Agricultura interromper a sua campanha de candidata em Leiria para ir ter com os agricultores de pêra rocha de Leiria a dizer, como ministra, que lhes antecipa os subsídios. Nós vemos o sr. vice-primeiro-ministro a utilizar instalações do Governo num ato oficial para fazer um comício contra o PS e ainda querem mais o quê?, interrogou-se António Costa, em declarações aos jornalistas no início de uma visita por obras da Câmara Municipal de Lisboa.
Para o líder socialista, trata-se de "uma situação absolutamente escandalosa como nunca se viu de uso e abuso das funções do Estado para campanha eleitoral". António Costa proferiu estas declarações quando confrontado com o desafio lançando na segunda-feira pelo vice-primeiro-ministro e presidente do CDS-PP, Paulo Portas, para um frente a frente.
"Estamos aqui para falar de coisas concretas, de obra feita, de dívida reduzida, de impostos que baixaram e não de conversa de pequena política que anima pessoas como o dr. Paulo Portas mas que a mim me interessa muito pouco. O verdadeiro debate faz-se no confronto com a realidade", declarou.
António Costa quis enfatizar uma diferença na gestão da autarquia de Lisboa, que presidiu até recentemente, e no Governo do país, argumentando que, tal como o executivo PSD/CDS-PP, herdou dívidas mas, ao contrário deste, baixou-as, conseguindo ainda diminuir os impostos.
PS acusa coligação de usar funções do Estado para campanha
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