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Prisões portuguesas com mais reclusos

01 de junho de 2016 às 20:31
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O número de reclusos nas prisões nacionais aumentou 22,5 por cento, entre 2010 e 2015, passando dos 11.613 para os 14.222

As estatísticas sobre os reclusos nos estabelecimentos prisionais adiantam que os presos aumentaram todos os anos nas prisões, desde 2010, tendo a subida mas significativa sido registada a partir de 2013, quando foi ultrapassado o número total de 14.000.

O ano de 2013 termina com 14.284 reclusos nas prisões, baixando para os 14.003, no ano seguinte, mas, em 2015, registou-se uma nova subida, para 14.222 presos.

Segundo a Direcção-Geral da Política de Justiça (DGPJ), o aumento dos reclusos não é uniforme, tendo-se registado uma subida superior entre as mulheres reclusas, cujo total aumentou 37,5 por cento em seis anos, enquanto o número de reclusos do sexo masculino subiu 21,6%.

Em 2015, estavam presos 13.360 homens e 862 mulheres.

A DGPJ adianta que, entre 2010 e 2015, se verificou "um ligeiro aumento nos escalões etários a partir dos 40 anos e de uma diminuição", nas restantes idades.

De acordo com aquele organismo tutelado pelo Ministério da Justiça, quase metade dos reclusos (48,6%) está entre os 25 e os 39 anos, seguindo-se a idade dos 40 a 59 anos (37,3%).

As estatísticas indicam ainda que a maior parte dos reclusos tem o ensino básico.

A DGPJ indica ainda que, nos últimos quatros anos, se registaram pequenas reduções do número de reclusos que cometeram crimes relativos a estupefacientes, contra o património e contra as pessoas.

A par destas reduções verifica-se, no entanto, um ligeiro aumento dos reclusos que cometeram crimes contra a vida em sociedade e "outros crimes".

A DGPJ ressalva que apesar daquelas diminuições, se verifica um aumento, em termos absolutos, do número de reclusos nos estabelecimentos prisionais, entre 2010 e 2015.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.