Teresa Núncio, porta-voz das ocupações, assinala que a crise climática se mantém "e continua a agravar-se", e "não é normal nem aceitável para o futuro dos estudantes e de qualquer pessoa na sociedade".
Estudantes voltam a partir de hoje a ocupar escolas e universidades para demonstrar que "a crise climática não é aceitável para o futuro de qualquer pessoa na sociedade", numa iniciativa do movimento "Fim ao Fóssil: Ocupa!".
RODRIGO ANTUNES/LUSA
As ocupações iniciam-se em Lisboa (Instituto Superior Técnico, faculdades de Letras e Psicologia da Universidade de Lisboa e Escola Secundária Dona Luísa de Gusmão), no Porto (Escola Artística de Soares dos Reis) e Faro (Universidade de Faro e Escola Secundária Tomás Cabreira).
Justificando à Lusa o protesto, a ativista Teresa Núncio, porta-voz das ocupações pelo fim ao fóssil em Portugal, disse que a crise climática se mantém "e continua a agravar-se", e "não é normal nem aceitável para o futuro dos estudantes e de qualquer pessoa na sociedade".
A iniciativa é hoje acompanhada por manifestações no Liceu Camões, em Lisboa, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, cujos estudantes prometem ocupar os estabelecimentos a partir de 2 de maio, a que se juntam os alunos das escolas Rainha Dona Leonor e António Arroio, ambas em Lisboa.
Teresa Núncio adiantou que a ocupação de escolas e universidades, que se repete depois de em novembro os estudantes o terem feito pela primeira vez em prol do clima, manter-se-á até que 1.500 pessoas da sociedade civil se associem aos alunos para um protesto a 13 de maio no porto de Sines, "a maior entrada de gás fóssil no país".
Os jovens reclamam o fim dos combustíveis fósseis até 2030 e "eletricidade 100% renovável e acessível para todas as famílias até 2025".
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O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.