O preço mediano de alojamentos familiares transacionados em Portugal foi 1.494 euros por metro quadrado (Euro/m2), correspondendo a um crescimento de 2,8% face ao primeiro trimestre de 2022 e de 17,8% relativamente ao período homólogo (segundo trimestre de 2021).
O preço mediano da habitação aumentou em todo o país no segundo trimestre deste ano, revelou esta terça-feira oInstituto Nacional de Estatística (INE), destacando uma tendência para desaceleração dos preços em Lisboa e, em contrapartida, uma aceleração no Porto.
Segundo o INE, entre abril e junho de 2022 o preço mediano da habitação aumentou, face ao período homólogo, em todas as 25 sub-regiões NUTS III.
O preço mediano de alojamentos familiares transacionados em Portugal foi 1.494 euros por metro quadrado (Euro/m2), correspondendo a um crescimento de 2,8% face ao primeiro trimestre de 2022 e de 17,8% relativamente ao período homólogo (segundo trimestre de 2021).
O Algarve foi a região que apresentou neste período os preços mais elevados (2.358 Euro/m2) e, em simultâneo, uma taxa de variação homóloga (+23,8%) superior à mediana do país.
Também a Área Metropolitana de Lisboa (2.076 Euro/m2), a Área Metropolitana do Porto (1.576 Euro/m2) e a Região Autónoma da Madeira (1.534 Euro/m2) registaram preços medianos superiores ao país, apresentando, contudo, crescimentos homólogos (+16,5%, +17,5% e +5,8%) inferiores à referência nacional, acrescentou o INE.
O Alto Alentejo manteve-se com o menor preço mediano de venda de alojamentos familiares (500 Euro/m2).
Na análise, os dados permitem perceber que os preços desaceleraram em sete dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, com destaque para Lisboa, que registou -6,1 pontos percentuais (p.p.).
Em sentido oposto, a taxa de variação homóloga aumentou em seis dos 11 municípios com mais de 100 mil habitantes da Área Metropolitana de Lisboa (AML), principalmente em Loures (+8,8 p.p.).
Na Área Metropolitana do Porto, a taxa de variação homóloga aumentou em quatro dos seis municípios com mais de 100 mil habitantes, com destaque para o Porto (+9,2 p.p.) e Matosinhos (+5,3 p.p.) e desacelerou em Gondomar (-2,4 p.p.) e em Santa Maria da Feira (- 1,4 p.p.).
Neste segundo trimestre de 2022, os compradores de habitações com domicílio fiscal no estrangeiro pagaram o valor mediano de 2.292 Euro/m2 (o valor registado no trimestre anterior tinha sido de 2.209 Euro/m2), superior ao que foi pago por compradores com domicílio fiscal em Portugal, que foi de 1.461Euro/m2 (no primeiro trimestre de 2022 tinha sido 1.428 Euro/m2).
O Algarve e a AML foram também as sub-regiões com preços medianos da habitação mais elevados tanto em compradores com domicílio fiscal em Portugal (2.222 Euro/m2 e 2.050 Euro/m2, respetivamente), como no estrangeiro (2.734 Euro/m2 e 3.782 Euro/m2).
No período entre julho de 2021 e junho de 2022, Santo António (5.547 Euro/m2) e Marvila (5.297Euro/m2, com a maior taxa de variação homologam de +79,3%, em resultado, sobretudo, da venda de alojamentos novos) foram as freguesias de Lisboa com preços medianos de habitação mais elevados, enquanto a de Santa Clara apresentou o menor preço mediano (2.589 Euro/m2).
No mesmo período de 12 meses, no Porto, a União de freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde (3.271 Euro/m2) destacou-se, entre as sete freguesias, por apresentar, simultaneamente, preços medianos acima do valor do Porto (2.412 Euro/m2) e taxa de variação homóloga (+13,0%) também superior à observada no município (+9,2%).
Já as freguesias de Campanhã (2.071 Euro/m2 e +9,2%) e de Paranhos (2.214 Euro/m2 e +7,8%), evidenciaram-se por apresentarem, simultaneamente, preços medianos abaixo do valor do Porto e taxas de variação homóloga inferiores ou iguais à do município.
Estes valores publicados pelo INE referem-se à mediana (valor que separa em duas partes iguais o conjunto ordenado de preços por metro quadrado) dos preços de alojamentos familiares (Euro/m2) transacionados no período em causa, com base em variáveis estatísticas enviadas ao instituto de estatística pela Autoridade Tributária com base no Imposto Municipal por Transmissões onerosas (IMT), nomeadamente, a identificação dos compradores segundo o seu setor institucional e domicílio fiscal.
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