Portugal manteve a terceira maior dívida pública da UE no terceiro trimestre do ano passado, de 130,5% do PIB, ficando só atrás da Grécia (200,7%) e de Itália (155,3%).
Portugal registou, no terceiro trimestre de 2021, um rácio de dívida pública de 130,5% do Produto Interno Bruto (PIB), a terceira maior da União Europeia (UE) e acima da zona euro (97,7%) e do conjunto dos 27 (90,1%).
A informação foi hoje divulgada pelo gabinete estatístico da UE, o Eurostat, que dá conta de que, no final do terceiro trimestre de 2021, o rácio da dívida pública em relação ao PIB na zona euro situava-se em 97,7%, o que compara com 98,3% no final do segundo trimestre de 2021.
No conjunto da UE, o rácio também diminuiu, de 90,9% para 90,1% neste período.
Portugal manteve a terceira maior dívida pública da UE no terceiro trimestre do ano passado, de 130,5% do PIB, ficando só atrás da Grécia (200,7%) e de Itália (155,3%).
Também Espanha (121,8%), França (116,0%), Bélgica (111,4%) e Chipre (109,6%) estão na lista de Estados-membros com os rácios mais elevados da dívida pública em relação ao PIB no final do terceiro trimestre de 2021.
Em sentido inverso, os rácios mais baixos foram registados na Estónia (19,6%), Bulgária (24,2%) e Luxemburgo (25,3%).
O Eurostat contextualiza que, "tanto na zona euro como na UE, a diminuição do rácio da dívida pública em relação ao PIB no final do terceiro trimestre deveu-se a um aumento do PIB, enquanto a dívida continuou a aumentar devido às necessidades de financiamento das medidas políticas adotadas para mitigar o impacto económico e social da pandemia".
Em comparação com o terceiro trimestre de 2020, o rácio da dívida pública em relação ao PIB subiu tanto na zona euro (de 96,6% para 97,7%) como na UE (de 89,2% para 90,1%).
Ainda na comparação homóloga, 15 Estados-membros registaram um aumento do rácio da sua dívida em relação ao PIB no final do terceiro trimestre de 2021 e 12 Estados-membros uma diminuição.
Os maiores aumentos anuais no rácio foram registados em Espanha (+7,8 pontos percentuais -- p.p.), Hungria (+6,5 p.p.), Malta (+5,7 p.p.), Áustria (+5,6 p.p.) e Roménia (+5,5 p.p.), enquanto as maiores diminuições foram observadas em Chipre (-6,4 p.p.), Irlanda (-3,6 p.p.), Holanda (-2,5 p.p.), Dinamarca (-2,4 p.p.), Croácia (-2,3 p.p.) e Suécia (-2,2 p.p.).
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